A Polícia Civil de Barra Mansa (RJ) identificou o homem suspeito de ter atirado e matado o menino Ycaro Miguel Sigilião dos Santos, de 2 anos. Segundo os agentes, Guilherme Resende do Nascimento é considerado foragido. O crime aconteceu em julho, no bairro Paraíso de Cima. Na ocasião, testemunhas relataram que o suspeito chegou em um carro e atirou contra Anderson Leite Antero Miranda, de 21 anos, que seria o alvo dos disparos e que também foi baleado. Um dos tiros acabou atingindo o menino. A criança chegou a ser socorrida e levada para a Santa Casa, mas não resistiu aos ferimentos. Um dia depois, o jovem baleado também morreu. De acordo com as investigações da Polícia Civil, Guilherme do Nascimento esteve no bairro Paraíso de Cima para se vingar de uma agressão feita a um parente dele. Um mandado de prisão temporária foi expedido e a polícia pede a colaboração da população para localizar o suspeito. Quem tiver alguma informação pode ligar para o número (24) 3328-4863. 2 de 2 Ycaro Miguel, de dois anos, morto por bala perdida em Barra Mansa — Foto: Arquivo Pessoal/Andreia Sigiliao Ycaro Miguel, de dois anos, morto por bala perdida em Barra Mansa — Foto: Arquivo Pessoal/Andreia Sigiliao O crime aconteceu na Rua Geraldo de Paula, no bairro Paraíso de Cima. Após ser atingido pela bala perdida, Ycaro Miguel Sigilião dos Santos foi levado para a Santa Casa. Na ocasião, a unidade médica informou que “a criança chegou ao hospital com parada cardíaca e que foi realizado procedimento para reversão do quadro. Porém, ela não resistiu e faleceu ainda na noite de sábado”. Já o jovem foi levado para o Hospital São João Batista, em Volta Redonda, cidade vizinha. O suspeito fugiu após o crime e a polícia deu início as buscas. Após a tragédia, a família da criança pediu por justiça. A avó do menino, Andreia Sigilião, lamentou a perda do neto e relatou que ele era uma criança feliz, que “sorria o tempo todo e que adorava dançar”. “O meu netinho foi embora, dessa forma, estupidamente. Queremos justiça. Que eles [policiais] capturem esse cara e que ele pague pelo que ele fez”, lamenta Andreia. “Ele sofreu tanto quando nasceu de seis meses e pouco. Era uma criança tão feliz, adorava dançar. Quando botava uma música, como ele dançava. Sorridente o tempo todo”, relembra.
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